Ser escravo de uma sociedade
Simple é parar de pensar
Partir numa louca viagem
Buscar a verdade, ou simplesmente chorar
Abrir as portas, fechar os olhos
E sonhar, ir para o campo
Sem vida, sem nome
De paredes brancas e teto azul
Subir as escadas sem descer
Os degraus de pedra escorregam
Você, aberto, se fecha
E eles mandam, te ordenam
Volte para a mamãe
Criancinha malvada
É o que dizem pro menino
Surdo mudo, de cabeça raspada
É isso que faz da vida
Uma grande caçada
Que vença o melhor escravo
Na fuga da nossa cenzala
(1998?)
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