09 fevereiro 2008

O Homem Poeta

Primeiro te trago o sonho para sonhar
Um poeta sensível, verdadeiro, sincero
Com dotes nas palabras que acariciam

Depois te mostro a realidade para viver
Um homem bruto comum, com medos e desejos

Quero que surpreenda a lógica e seja viva
Que me escolha homem
Que me queira fraco
Para que eu seja forte

Talvez assim continue te fazendo sonhar
Mas um sonho acordado
Regado de dor e prazer

Te peço que não prefira nada
Nem a dor da dor
Nem o prazer do prazer
Ambos estarão sempre com você
Se intercalando como fibras

Se há o que preferir
Prefira o que há, como há
Se é sonho, é sonho
Em sendo real, real é absoluto
Rei de não ser não ser

(Caraíva - 29/01/08)

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