Vá visitar as cavernas
O escuro há de fascinar
Mas volte para a luz
Ou você para de voar
Também nas montanhas
No campo de flores
Você deve ir, fundo no
Lago de barro, de algas de cores
E a queda da água
Na pedra, na areia,
No suúrbio da cidade
De faca afiada, visite a cadeia
Não esqueça também
Da brisa de sol, do brilho do mar
Parar de conhecer a vida
É parar de viajar
Pegue o próximo trem
Pare de cavar
Porque se do pó você veio
Para o pó você há de voltar
(1998?)
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