Aqui
Onde tudo acontece
E nada me acontece
Eu sou não
E nós
Antes da última volta
Da saída pela porta
Somos só ilusão
Comissários
Preparem para decolar
Essa Pessoa não conheceu.
Meu ponto no espaço
Minha alma cansada
Imoralmente desapareceu
Sou secreto
Ou coragem
Sou seleto
Ou vulgar
Não me importa, sou caminho
De troca, de salto, de voto
Escolho o que como
Escolho o que gosto
Entre ruas, e pistas e rotas
Descubro que em tudo nada me sobra
Sou eco do vácuo
Sem asa nem cauda
(São Francisco - 16/11/2008)
23 dezembro 2008
17 dezembro 2008
Dispenso
Nem lembro mais do devaneio da manhã
Era algum sonho, algum ponto de encontro
Sofri todas as ações do tempo do dia de hoje
E voltei a outro ponto de encontro
Será este outro mesmo?
Por que não o mesmo?
Me pergunto se a faca da razão
Não me corta o fio da liberdade que resta
E imerso num pensar sem fim
Me esqueço de sentir o que sinto
E não sentindo me esqueço de ser o que sou
Sou pensamento perdido
Me sinto perdido
E quando me encontro
(como entre essas palavras)
é porque parei de pensar.
05/08/2008 - São Paulo
Era algum sonho, algum ponto de encontro
Sofri todas as ações do tempo do dia de hoje
E voltei a outro ponto de encontro
Será este outro mesmo?
Por que não o mesmo?
Me pergunto se a faca da razão
Não me corta o fio da liberdade que resta
E imerso num pensar sem fim
Me esqueço de sentir o que sinto
E não sentindo me esqueço de ser o que sou
Sou pensamento perdido
Me sinto perdido
E quando me encontro
(como entre essas palavras)
é porque parei de pensar.
05/08/2008 - São Paulo
10 dezembro 2008
Alto-falante
Grita fala
A boca chora
A boca come
E masca a carne
E cospe fora
E baba rala
E mexe a barba
De pêlo claro
Que tal beijá-la
Beber sua água
Soltar risada
Os lábios riem
Os lábios calam
A língua lambe
E leva lava
De calda quente
Se queima toda
Me morde mesmo
Me suga o sangue
A boca diz
Palavra muda
Si muda a forma
E move a alma
A boca para
05/08/2008 - São Paulo
A boca chora
A boca come
E masca a carne
E cospe fora
E baba rala
E mexe a barba
De pêlo claro
Que tal beijá-la
Beber sua água
Soltar risada
Os lábios riem
Os lábios calam
A língua lambe
E leva lava
De calda quente
Se queima toda
Me morde mesmo
Me suga o sangue
A boca diz
Palavra muda
Si muda a forma
E move a alma
A boca para
05/08/2008 - São Paulo
02 dezembro 2008
Ser Xeique
Ela veio em peitos de sempre
Só que peitos menores vieram
E junto com peitos perfeitos que eram
Outras de ela trouxeram
E em mar de muleres bem quente
Mãos dadas e olhares curiosos
E eu a dizer indiferenças
Com todas sorrindo ao meu lado
Aí tinha uma moreninha
Bem tranqüila e sorridente
As mãos dadas eram ela
(Dadas as dela a mim,
não a minha às dela)
Sou xeique das arábias
Sou simples e alegre
Conto histórias de entretenimento
Conto sonhos de sonhos que invento
05/08/2008 - São Paulo
Só que peitos menores vieram
E junto com peitos perfeitos que eram
Outras de ela trouxeram
E em mar de muleres bem quente
Mãos dadas e olhares curiosos
E eu a dizer indiferenças
Com todas sorrindo ao meu lado
Aí tinha uma moreninha
Bem tranqüila e sorridente
As mãos dadas eram ela
(Dadas as dela a mim,
não a minha às dela)
Sou xeique das arábias
Sou simples e alegre
Conto histórias de entretenimento
Conto sonhos de sonhos que invento
05/08/2008 - São Paulo
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