17 dezembro 2008

Dispenso

Nem lembro mais do devaneio da manhã
Era algum sonho, algum ponto de encontro
Sofri todas as ações do tempo do dia de hoje
E voltei a outro ponto de encontro
Será este outro mesmo?
Por que não o mesmo?
Me pergunto se a faca da razão
Não me corta o fio da liberdade que resta
E imerso num pensar sem fim
Me esqueço de sentir o que sinto
E não sentindo me esqueço de ser o que sou
Sou pensamento perdido
Me sinto perdido
E quando me encontro
(como entre essas palavras)
é porque parei de pensar.

05/08/2008 - São Paulo

Nenhum comentário:

Postar um comentário