04 dezembro 2007

Tudo e nada

No mundo existe todos para tudo
Sóis nascem, sóis morrem
E ninguém está para nada
A não ser o que é errado

Se todos os dias fossem assim
O mundo seria uma poesia

E os olhos não transbordam lágrimas
Não há motivo
O nada não é motivo
Não se morre sufocado sem algo que impeça a respiração
Há apenas o sofrimento

Por mais belo que seja
De pouco adianta se ninguém enxerga essa beleza
Um animal recém-nascido na incubarora
Fechado, sem ser visto, sem poder respirar naturalmente
Ofegante

Pense muito no que fará amanhã e chegue a conclusão nenhuma
Incerteza dominante do futuro
Magia do passado para sofrer no presente
Sem mais tempos, sem mais pensamentos
Vamos dormir para sonhar
É isso que eu quero

Se tudo é artificial, se tudo é falso
É um teatro, uma comédia dramática
Se não interpretarmos o vilão
Seremos atacado por ele
Se o fizermos morreremos
Nas mãos da cega justiça

Por isso o pricipal conselho é viver
Sem motivo e sem preocupações
Pelo menos por enquanto

Pare de viajar, mas vá longe

???/1995

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